“Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a Igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (At 20.28).
Ainda sobre as qualificações dos presbíteros precisamos destacar as qualidades que devem estar presentes em suas vidas, e que devem ser observadas ao escolher os presbíteros para a igreja. Vejamos algumas:
Inimigos de contendas (I Tm 3.3). “Não contencioso”, “não altercador”. O presbítero não pode ser amante de contendas, ao contrário, deve ser um pacificador,
cordato, amante e promotor da paz e da harmonia.
Irrepreensível (I Tm 3.2). De reputação inatacável. O presbítero precisa um homem de boa reputação; não pode ter máculas que denigrem a sua pessoa.
Irrepreensível como despenseiro de Deus (Tt1.6, 7). Como vimos acima, significa irreprovável, inculpável. Paulo aplica a expressão “despenseiro” aos presbíteros, dizendo que eles devem ser “irrepreensíveis como despenseiros de Deus”. Portanto, o presbítero deve ser inatacável como administrador dos bens de Deus que lhe forem confiados e da Igreja que é o corpo de cristo.
Esposo de uma só mulher (I Tm 3.2; Tt 1.6). O presbítero deve ser um homem de moralidade inquestionável, que é fiel e leal a uma única e só esposa, que não entre em uma relação imoral com outra mulher.
Temperante (I Tm 3.2). Ou seja, de “mente limpa”, “equilibrado”. Cremos que aqui tem o sentido de moderado.
Sóbrio (I Tm 3.2; Tt 1.8). Alguém que tenha o controle da situação, que seja “prudente”, “sensato”. O presbítero não pode, jamais, perder a sobriedade em sua forma de pensar e agir.
Modesto (I Tm 3.2). Aquele que não é “complicado”, que cumpre as suas funções com honestidade e discrição. Aquele que não faz as coisas visando honras para si, mas pelo prazer de servir.
Apto para ensinar (I Tm 3.2). “Hábil para ensinar”, O presbítero deve estar habilitado a sustentar as principais doutrinas bíblicas ensinadas por “sua” Igreja; ter conhecimento da Palavra e saiba transmitir o ensino das Escrituras de maneira que edifique o povo de Deus e convença os seus oponentes.
Cordato (I Tm 3.3). “paciente”, “gentil”, “amável”. O presbítero precisa ser um homem indulgente, isto é, que perdoa com facilidade e tolerante. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento nos informa que na literatura clássica este termo era empregado para destacar “o caráter daqueles que tem mente nobre, do sábio que permanece meigo diante dos insultos, do juiz que é clemente no julgamento”.
Pr. Paulo Martins.