A razão da nossa fé – III

“… antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo…” (2 Pedro 3:18).

Na devocional passada vimos as perguntas 3 e 4 do livro A Razão da Nossa Fé, de autoria do Rev. Adão Carlos do nascimento. Prosseguindo, hoje veremos mais duas, a saber:

5 . Como surgiu a Igreja Católica Romana? Surgiu da degeneração da Igreja Primitiva. Desde o início, homens fraudulentos entraram para a Igreja. No princípio, entretanto, as perseguições contra os cristãos se encarregaram de purificar a comunidade cristã. No ano 323, por um decreto do imperador Constantino, o Cristianismo passou a ser a religião oficial do Império Romano. Cessaram as perseguições e muitas pessoas, sem serem verdadeiras convertidas, entraram para a Igreja. A atuação de tais pessoas e a influência do mundo pagão levaram a Igreja a adotar doutrinas e práticas que se chocam brutalmente com os ensinos bíblicos. Eis alguns exemplos: No ano 375 foi instituído o culto aos santos; no ano 431, instituiu-se o culto a Maria; a partir do concílio de Éfeso, cidade que pontificava a grande Diana dos Efésios, divindade feminina pagã; em 503, surgiu a doutrina do purgatório; em 783 foi adotada a adoração de imagens e relíquias; em 1090, inventou-se o rosário; em 1229, foi proibida a leitura da Bíblia. Há muitas outras inovações que seria longo mencionar aqui. Felizmente, Deus levantou homens para conduzir Seu povo de volta à Bíblia. Vários movimentos de reforma religiosa, inclusive os propostos pelos Concílios de Constantino, Pisa e Basiléia, fracassaram. Porém, a Reforma Religiosa do Século XVI triunfou.

6 . Por que Calvino não se uniu a Lutero, ao invés de criar um movimento à parte? Porque Lutero queria apenas reformar a Igreja, enquanto Calvino entendia que a Igreja estava tão degenerada, que não havia como reformá-la. Calvino se propôs organizar uma nova Igreja que, na sua doutrina, na sua liturgia e na sua forma de governo, fosse idêntica à Igreja Primitiva.

Continua…