Um coração puro – Alvo para 2023 – 3ª Parte

“Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim  um espírito inabalável” (Salmos 51.10).

 Por dois domingos temos falado aos irmãos sobre o tema acima, tomando como ponto de partida a oração de Davi, no Salmo 51, versículo 10, propondo-a como ‘nosso’ alvo para esse novo ano, iniciado há pouco.

 Nas devocionais anteriores destacamos que o nosso coração é inclinado para a impureza; que o nosso coração é mestre de enganos; que  o nosso coração não consegue purificar a si mesmo e que o nosso coração não pode ser apenas reformado, e que por isso devemos clamar: Cria em mim, ó Deus, um coração puro. Prosseguindo e concluindo, hoje destacaremos que:

O nosso coração precisa passar por uma operação, por um transplante sobrenatural. Davi orou a Deus pedindo um novo coração. Ele suplicou: “Cria em mim, ó Deus, um coração novo”. Só Deus pode fazer esse milagre. Essa não é uma obra humana. Não se alcança esse novo coração através de ritos religiosos. Essa é uma obra soberana e exclusiva de Deus, por isso devemos clamar por ele. 

O que não podemos fazer, Deus faz. Cabe-nos reconhecer nossa impotência e clamarmos por sua intervenção poderosa e sobrenatural. Somente Deus pode tirar o nosso coração de pedra, e dar-nos um coração de carne. Somente Deus pode tirar de nós um coração cheio de justiça própria e dar-nos um coração humilde e quebrantado. Somente Deus pode tirar de nós um coração inclinado para a impureza e dar-nos um coração que se deleita nas coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita do Pai. Por isso devemos clamar: “cria, em mim, ó Deus, um coração puro.

O meu desejo e a minha oração é que este clamor do salmista, seja o nosso clamor; seja o clamor de cada crente em Cristo Jesus e o clamor da Igreja de Cristo nesse novo ano iniciado há pouco. Que o nosso clamor, o meu e o seu, hoje e em todos os dias, durante toda a nossa vida seja este: “Cria em mim, ó Deus, um coração novo”.