“Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável” (Sl 51.10).
A propósito do Início do novo ano, estamos meditando com os irmãos na oração de Davi, registrada no Salmo 51, versículo 10, propondo-o como alvo para cada membro da “nossa” igreja, nesse novo ano; tomando como base um artigo do Rev. Hernandes Dias Lopes, Intitulado o clamor de Davi. No domingo anterior destacamos que o nosso coração é inclinado para a impureza e que o nosso coração é mestre de enganos. Prosseguindo, destacaremos:
O nosso coração não consegue purificar a si mesmo. Não somos apenas impuros, mas também impotentes. Não conseguimos limpar a nós mesmos. Não temos dimensão total de nossa impureza nem conseguimos tirar todas as manchas que enfeiam nosso caráter. Nas palavras do profeta Jeremias, somos como um leopardo que não consegue apagar suas manchas ou como um etíope que não pode mudar a cor de sua pele. Não podemos purificar-nos a nós mesmos nem santificar-nos. Nossa incapacidade é total. Nossos desejos não são suficientemente fortes para nos erguermos das impurezas, por nossa própria vontade. Por isso devemos clamar: “cria, em mim, ó Deus, um coração puro.
O nosso coração não pode ser apenas reformado. A pureza não é alcançada apenas com uma reforma do nosso velho coração. Não teremos um coração puro apenas fazendo alguns arranjos morais em nossa vida. Nossa velha estrutura, nosso velho coração está completamente manchado, contaminado e precisa vir abaixo para dar lugar a uma nova estrutura e a um novo coração. É preciso jogar tudo por terra. A demolição, e não uma reforma é apenas o começo de uma nova vida. Primeiro é preciso morrer para o pecado para depois viver para Deus. A nova vida em Cristo é uma verdadeira ressurreição. Tem que haver um novo nascimento. É preciso nascer de novo. É necessário ser nova criatura. É preciso fazer morrer o velho homem, a velha natureza, para surgir um novo homem com um novo coração e uma nova natureza. Então, precisamos clamar: “cria, em mim, ó Deus, um coração puro.
Continua no próximo número.