“… Mas nós temos a mente de Cristo.” (1 Co 2.16).
Há dois domingos passados, falamos sobre a Honestidade e a Justiça como valores celestiais nos quais devemos pensar e colocar em pratica para avaliar o nosso progresso na manifestação da “mente de Cristo” em nosso viver diário, à luz de Fp 4.8. Hoje vamos destacar outros valores, também celestiais, para os quais devemos direcionar a nossa mente, a saber:
Pureza. “Cria em mim, ó Deus, um coração puro…” (Sl 51.10). O rei Davi já sabia que o seu coração não era puro, e sim tendencioso para o mau, por isso coloca diante de Deus essa súplica. Ele queria direcionar a sua vida para os mesmos valores que o apóstolo Paulo menciona nesse texto, que estamos usando como base para essas reflexões.
A pureza de alma, de espírito e também do corpo deve ocupar o pensamento daqueles que têm a ‘mente de Cristo’. Estes devem não apenas pensar na pureza, mas também buscá-la e se empenhar por viver uma vida pura, sem mistura, sem contaminação com o mundo, com os prazeres, com as concupiscências da carne, com o pecado.
A pureza é uma virtude essencial que deve ser desenvolvida por todo crente. Assim como Davi, também, nós devemos compartilhar a mesma visão, o mesmo desejo e fazer a mesma oração: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro”; e mais: “purifica-me do meu pecado” (Sl 51. 2). Quando Jesus declarou: “Bem-aventurados os limpos de coração” (Mt 5.8), Ele estava se referindo àqueles que tem um coração puro.
“Mais pureza dá-me, mais horror ao mal”. Que essa seja a aspiração diária de todos aqueles que possuem a ‘mente de Cristo’.
Continua no próximo número.