A Missão Política da Igreja

“Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo que ele escolheu para sua herança”. Salmo 33.12.

A Constituição brasileira afirma que o estado é laico, e não deve subvencionar ou privilegiar determinada religião. O estado é laico, mas o povo é religioso. O preâmbulo da Constituição Federal do Brasil afirma que ela foi promulgada sob a proteção de Deus, demonstrando que a nação brasileira é constituída de um povo religioso que crê na existência de Deus, por isso a igreja tem responsabilidades com a nação e as autoridades.

A Igreja de Deus deve buscar a paz da nação. Deus falou através do profeta Jeremias: “Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao SENHOR; porque na sua paz vós tereis paz”. (Jr. 29.7). Deus mandou orar pela paz na Babilônia que estava escravizando o povo judeu. É muito difícil orar pelas autoridades quando elas são hostis ao povo de Deus. Mas enquanto o povo orava pela paz na Babilônia, Deus colocou homens sábios na corte como Daniel e seus amigos que intercediam em favor do povo de Deus e testemunhavam do poder e do caráter de Deus.

A Igreja de Deus deve orar pela paz da nação. Davi convocou o povo de Israel a orar pela paz e prosperidade de Jerusalém, porque era a capital da nação e o centro de governo da nação, para proteger toda a nação. Davi convoca o povo a orar por Jerusalém, porque ali estava a Casa do Senhor, onde o Senhor respondia as orações dirigidas a Ele.

A Igreja de Deus deve orar pelas autoridades da nação. Em uma época de grande perseguição à Igreja, Paulo ordenou a igreja que intercedesse em favor das autoridades.  Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito

A Igreja de Deus deve exortar as autoridades a temerem a Deus. Davi pregou sobre o Rei dos reis, advertindo aos reis e juízes ímpios dos seus dias a serem prudentes, servirem ao Senhor com temor e alegrarem-se nele com tremor. Sl. 2.10,11.

O exercício da cidadania estabelece um relacionamento paternal entre o estado e a nação. Os cidadãos devem respeitar as autoridades como a seus próprios pais. E os governantes devem tratar o povo como a seus próprios filhos.