“Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares”. Pv. 3.9, 10.
Embora lentamente, os crentes em nossas Igrejas vão compreendendo o seu dever de contribuir para a causa do Evangelho, infelizmente há um número considerável que despreza esta obrigação e que não gosta que se fale em tal assunto. Entretanto a Palavra de Deus é clara e enérgica nesse sentido.
A contribuição mereceu a atenção de Jesus e constitui um assunto que preocupou bastante o apóstolo Paulo. A lei da contribuição se estabelece evidentemente nas Escrituras em três artigos: 1. Dar. “Dai, e dar-se-vos-á”, Lc. 6.38. 2. Dar com alegria.“Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria”, 2 Co. 9. 7. 3. Dar segundo a prosperidade. “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for”, 1 Co. 16.2.
Felizmente há um bom número de crentes dedicados e liberais. Entre estes encontram-se aqueles que na observância da lei do dar, resolveram consagrar os dízimos da sua prosperidade. Quiséramos, porém ver a totalidade dos membros das nossas Igrejas seguindo esse bom exemplo que é ordenado ao povo de Deus. “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas”, Ml.3.8. Temos observado no seio das nossas congregações que os maus contribuintes, em vez de prosperarem vão de mal a pior. Seria bom que todos fizessem uma experiência pagando os dízimos dos seus resultados, pois podem estar certos que fazendo isso ainda não imitam o exemplo da viúva pobre que foi louvada por Nosso Senhor.
Muitos são os que estimando em pouco a religião que professam, também pouco ou nada dão para a propaganda, não se importando com o progresso ou a decadência do evangelho. Não é que o Senhor precise do nosso dinheiro, “pois dele são todos os animais do bosque e as alimárias aos milhares sobre as montanhas”, (Sl. 50.10), mas é que Ele quer dar a oportunidade de cooperarmos na obra santa da salvação e santificação dos homens. Deus permita, que os irmãos movidos por estas palavras, abram as suas Bíblias, estudem e meditem seriamente sobre este importantíssimo assunto. Disse um escritor: “A contribuição é o termômetro da fé”.